quinta-feira, outubro 19, 2006

Viagem para entrevista e a própria entrevista

Nossa viagem para a entrevista de seleção em São Paulo foi um caso a parte... problemas de vários tipos surgiram. Nossa filha, Gabriela, teve problemas de garganta no início, que terminou com uma estomatite, a qual a médica da clínica da Unimed de São Bernardo não conseguiu diagnosticar (só conseguimos saber que era isto após nosso retorno aqui em Curitiba). No dia da entrevista a pessoa que contávamos em São Bernardo na casa de meu irmão, para cuidar da Gabi, estava viajando... ainda bem que nosso sobrinho de 12 anos estava junto, assim fomos todos para São Paulo de carro procurar o local da entrevista. Outra aventura... para quem não é acostumado, andar em São Paulo de carro é uma aventura e tanto... vai pela Anchieta, sobe viaduto, desce viaduto, vai pela Av. do Estado, passa reto, se perde, volta... para no posto de gasolina, pergunta, acha a Consolação, e... enfim... acha a Av. Paulista. Estacionamos e saímos para comer alguma coisa enquanto não dava a hora da entrevista. Era horário de almoço e todos os restaurantes e lanchonetes estavam lotados... Comemos no Bob’s e fomos encarar nosso compromisso. Esperávamos pela Madame Grenon, uma vez que os últimos relatos haviam sido todos com ela. Mas... lá estava a nossa espera o Monsieur Cousineau. Ele nos recebe e se apresenta, já dizendo que certamente já tínhamos ouvido falar de sua fama de malvado com os entrevistados.
Ok... estávamos nervosos, e ele tentava nos descontrair, mas isso nessa hora é realmente muito difícil. Começa pedindo nossos passaportes e depois, analisando nosso francês, segue fazendo perguntas e verificando cada documento que levamos. Do lado de fora, nosso sobrinho de 12 anos cuidando de nossa filha de três. Ao todo... uma hora de sufoco. Perguntas que não entendíamos, respostas que dávamos errado... enfim, uma entrevista de seleção normal! rs... Tudo termina com a famosa frase “Vocês foram selecionados” que tantos neste processo de imigração desejam ouvir. Mas, ficamos com um gostinho de “ganhou, mas não levou” rs... pois M. Cousineau nos disse que infelizmente não poderia nos dar o CSQ naquele momento, pois o cabo de sua impressora havia desaparecido na viagem. Ok... vamos ter que aguardar mais alguns dias para termos o CSQ em mãos (o qual no nosso caso vai chegar pelo correio). De qualquer forma, foi um grande alívio... houve momentos durante a entrevista em que pensei que não seriamos aceitos, ou que então... teríamos que fazer as famigeradas 200/300 horas de Aliança Francesa. Não que pretendamos parar de estudar francês, muito pelo contrário, agora que fomos aceitos vamos estudar mais do que nunca. Mas ser aprovado no momento da entrevista era realmente o ideal para seguir dentro de nosso cronograma previamente planejado.
Objetivo atingido! Estamos de volta... aprovados, mas sem CSQ! Fazer o que... !?
No que ele surgir em nossa caixa de correios, estaremos publicando aqui.

Um abraço a todos!
p.s. No próximo ‘post’ vou falar sobre Gatineau... a ville em que pretendemos morar.